CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
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Re: CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
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with leah nordberg ; in way to philadelphia ; weather it's rainy and windy
A filha de Zeus estranhou o começo da fala da garota, dizendo que nem seus irmãos sabiam sobre sua vida. Era totalmente angustiante saber que uma pessoa passou anos sem saber sua história e descendência. E isso era péssimo. Eiv se sentiu depressiva conforme a prima foi continuando, enquanto olhava para a janela e encarava os feixes de luz banhando seu rosto. Leah acabara de pedir perdão, e Eiva odiava desculpas desnecessárias. – Não precisa pedir perdão. – Disse bem baixinho, esperando que a prima ouvisse. Por fim, levou seu olhar até a garota à sua frente e ali permaneceu, escutando e processando toda sua história.
Passaram-se, pelo menos, uns 45/50 minutos desde Leah começara a dissertar e comentar seu passado nebuloso. Ela realmente não lembrara da maioria das coisas, mas o resumo que deu foi completamente satisfatório e interessante, pois Eiv guardou as informações para, mais tarde, perguntar à Adam e quem sabe, à Oliver. – Bem. É uma história e tanto. – Disse, levantando as sobrancelhas e suspirando fundo enquanto estendia a mão e pegava a bala que estava sendo oferecida. – A minha é um pouco mais... Clara, eu acho. – Colocou a bala na boca e começou a pensar e organizar suas idéias, olhando para o horizonte montanhoso fora da janela. – Acho que posso começar contando sobre minha mãe. Ela era... Ela é, eu acho, uma semideusa romana. – Voltou à encarar Leah com um olhar mais sério após lembrar do que houve com sua mãe. – Então... Eu não nasci de um jeito 'normal', digamos assim. – Continuou olhando para ela, esperando uma concordância e então, começou.
Apesar da história ser um pouco constrangedora, Eiva não tinha problemas nenhum em contar ela inteira. Ela sabia que poderia confiar em Leah, e provavelmente, Caim contaria essa história à ela algum dia, portanto, aquela era a hora.
Eiva nasceu com o nome composto mais esquisito que ela já ouvira: Eiva Vhulia. Era uma mistura de nomes estilizados que até hoje é complicado para ela, mas ela aceita de bom grado, digamos assim, já que é uma das melhores lembranças de sua mãe. Desde cedo, Eiv ouviu de Elizabeth -sua mãe - que ela era especial, que havia em um lugar ‘bonito e seguro’ que a aguardava, e para chegar lá, a garota precisava ter força e coragem. As únicas memórias que ela tem de uma possível vida social, é de sua mãe e de seu irmão gêmeo, Caim, com quem viveu e ainda vive uma ligação completamente intensa e espiritual. Ela sempre achou que aqueles comentários eram apenas uma estória que sua mãe insistia em contar para os gêmeos enquanto eles pegavam no sono... E de certo modo, Eiv adorava aquilo. Ela sentia uma paz calorosa e confortante quando estava perto de sua família.
Sua vida foi muito corrida, porém a tranquilidade que Elizabeth tentava repassar para eles era tamanha, que Eiva pode dizer que se sentia completamente segura vivendo a vida daquele jeito. O forte cheiro de incenso que sua mãe usava em todas as casas que ocupavam e também, os estranhos acontecimentos e aparições com quem ela teve de lidar e aceitar de uma forma corajosa, eram as coisas mais marcantes que a garota pode se lembrar, além das habilidades que sua mãe moldava nas crianças. Coisas como ambidestria, furtividade e lógica eram ditados diariamente em aulas simples com cabos de vassouras, papéis e lápis. Eram uma família diferente, pois não eram sociáveis... Mas ainda sim, eram só deles. Desde seus 8 anos, Eiva foi guiada a ser dependente de Caim e vice versa; Sua mãe sempre lhe dava 'memos' de que eles não teriam ninguém no mundo a não ser eles mesmos... Que seriam um do outro mesmo quando não quisessem e que sem um, não havia outro. E de certo modo, era exatamente desse jeito, pois o que Eiva não tinha, Caim possuía de monte, então o óbvio sempre vinha à tona.
Foi mais ou menos em seu décimo primeiro verão que as coisas começaram a desandar. Sua mãe, em uma noite calma e sonolenta, desapareceu sem deixar rastros os pistas, apenas uma carta em um pergaminho amarelado e com um odor forte, onde haviam algumas palavras que, para crianças com aquela idade, eram difíceis de se esquecer. Sua mãe havia partido e deixado apenas um mapa feito á mão com algumas coordenadas nele e dois anéis. A letra cursiva de sua mãe dizia "Um anel para a luz e um para a escuridão. Vocês serão ligados de maneira completa, e a partir daí vocês serão um só, finalmente." Caim e Eiva se olharam instantaneamente antes de colocar os anéis nos dedos finos e o afeto tomou conta do medo. Eles realmente estavam sozinhos, mas juntos e conectados como nunca. Por algum motivo, aquele anel permitia que os dois compartilhassem de sensações, pensamentos e medos.
Passaram por coisas horríveis, desde ferimentos sérios à ataques completamente espontâneos de pessoas que eles mal conheciam. Tristeza, confusões e rancor eram sentimentos rotineiros que deixavam os gêmeos ainda mais calejados e prontos para o pior. Confiança? Apenas um ao outro. Família? Nada além deles.
Viveram de forma insana por dois anos. Sobrevivendo de furtos, barracas mal feitas, pensamentos compartilhados e até um afeto amoroso comparados com os de amantes bem aventurados. O que eles tinham era suficiente em todas as situações, desde a hora que acordavam até o momento que iam dormir envolvidos um ao outro. Vagaram sem muitas esperanças até que acharam o caminho aberto para à colina tão esperada. Segundo o pequeno mapa engordurado e sujo, eles haviam chegado em casa, ao lar que sempre fora de direito deles e a última coordenada escrita à mão por Elizabeth fora "Vocês conseguirão a verdade a partir do pinheiro" e nada mais. O cansaço, incrivelmente, tomou conta dos dois no mesmo instante e ambos caíram em um leito profundo e amoroso abaixo daquele pinheiro. Eles estavam seguros... E o mais importante, juntos.
– Bem, essa é a parte que eu vivi. A parte mais impactante, para mim, foi contada quando eu e o Caim nos alocamos no chalé de Hermes. – Disse dando uma risada debochada, lembrando o dia em que foi reclamada e apresentada à sua realidade. Ela descobriu, da forma mais impactante possível, que ela prole de uma semideusa filha de Aurora, a deusa Éos na mitologia grega, junto de Zeus, enquanto o pai de Caim, era Hades. Aquilo foi completamente confuso para ela, mas a explicação a seguir era ainda mais impactante. Eiva nascera de uma chuva dourada vinda de Zeus, que enciumado do amor de seu irmão sombrio com uma alma tão reluzente como de Elizabeth, se pôs no direito de dividir o mesmo ventre. Eles eram o oposto e ao mesmo tempo, a continuação deles mesmos. Eram o equilíbrio. – Foi um dia e tanto aquele.. – Ela deu risada e olhou para o chão do trem, fingindo estar puxando algum lixo de lá. – Então eu sou fruto de uma chuva dourada e de ciúmes. – Suspirou, levando enfim o olhar para Leah. – Espero que não me ache estranha. Afinal, acho que sou exatamente como você. E se você está se perguntando se eu sei onde minha mãe está... Não. E não gostaria de comentar sobre isso. – Deu um sorriso de lábios, demonstrando sua tristeza escondida e voltou a olhar a janela. – Quanto tempo falta?
Última edição por Eiva Dähl Bouwknech em Qui Jun 22, 2017 4:13 pm, editado 2 vez(es)

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Re: CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
Enquanto a filha de Zeus contava sua história, Leah sentia-se cada vez mais tensa, como se pudesse pressentir que algo iria acontecer a qualquer momento, mas ela não conseguia nem imaginar o que seria, apenas tinha o sentimento muito forte de que algo esquisito estava se aproximando.
Eiva terminou de falar e por mais que parecesse descontraída, era nítida a falta que sua mãe fazia, mas ela não perguntaria sobre, pois a filha de Zeus deixou claro que não queria falar. O peso horrendo que sentia em seu coração, por tudo que acontecera com sua prima e o meio-irmão... era grotesco.
Antes mesmo que a garota pudesse dizer alguma coisa a respeito da história que lhe foi contada, ou até mesmo responder a última pergunta de sua prima, elas puderam sentir o forte tranco que o trem dera, que fez com que Leah caísse de joelhos para frente. O susto foi tanto, que a semideusa já se levantou desembainhando sua espada.
Olhando pela janela do trem, ela pode ver as pessoas saltando para fora e ficou extremamente confusa. Curiosa para saber o que estava acontecendo ali, a menina andou até perto do corredor que ia para o outro vagão com o cenho franzido, e em seguida arregalou seus olhos, quando conseguira enxergar a cabeça de leão e cauda de cobra, que rugira e sibilara ao mesmo tempo, para ela. Imediatamente correu de volta para pegar sua mochila, a qual jogou pelo ombro enquanto pensava rapidamente no que deveria ser feito...
— Merda! Cacete! Porra! – Resmungou. – Vamos Eiva, pegue suas coisas! – Gritou para a prima, gesticulando desesperadamente com sua mão livre. – Nós temos que saltar! Há uma quimera atrás de nós!
A semideusa abriu o máximo que pode, da janela, rapidamente, e jogou sua mochila e espada para o gramado. Como o trem já havia parado bruscamente, então pular não seria um grande sacrifício... Ela não esperou por Eiva, se ela fosse esperta seguiria Leah sem pensar duas vezes. Dobrou seus joelhos e saltou para o gramado, dando uma cambalhota para amenizar o impacto. Por sorte, diferente de Long Island, na Filadélfia não estava chovendo e nem calor, o clima estava perfeito para fincar sua espada em alguns monstros.
Assim que a menina recuperou sua espada, a quimera saiu do trem pela mesma janela, e vinha atrás das semideusas. Leah levou um susto ao ouvir um som medonho vindo de trás dela, seu coração pareceu parar por um segundo, e ao virar-se, notou que as garotas haviam sido encurraladas... Uma enorme besta de pele vermelha, com patas e rabo de cavalo, e uma cabeça extremamente assustadora com olhos vermelhos, corria na direção das meninas e agora era hora de lutar para sobreviver.
A filha do deus do submundo estava preocupada com sua prima, como ela conseguiria lidar com monstros daquele porte usando apenas uma adaga? Brandiu sua espada de ferro estígio e aproximou-se da filha de Zeus, ficando “costas a costas” com ela.
— Eiva? – Chamou com a voz tremula. – Lute pela sua vida, ela vale muito!
Eiva terminou de falar e por mais que parecesse descontraída, era nítida a falta que sua mãe fazia, mas ela não perguntaria sobre, pois a filha de Zeus deixou claro que não queria falar. O peso horrendo que sentia em seu coração, por tudo que acontecera com sua prima e o meio-irmão... era grotesco.
Antes mesmo que a garota pudesse dizer alguma coisa a respeito da história que lhe foi contada, ou até mesmo responder a última pergunta de sua prima, elas puderam sentir o forte tranco que o trem dera, que fez com que Leah caísse de joelhos para frente. O susto foi tanto, que a semideusa já se levantou desembainhando sua espada.
Olhando pela janela do trem, ela pode ver as pessoas saltando para fora e ficou extremamente confusa. Curiosa para saber o que estava acontecendo ali, a menina andou até perto do corredor que ia para o outro vagão com o cenho franzido, e em seguida arregalou seus olhos, quando conseguira enxergar a cabeça de leão e cauda de cobra, que rugira e sibilara ao mesmo tempo, para ela. Imediatamente correu de volta para pegar sua mochila, a qual jogou pelo ombro enquanto pensava rapidamente no que deveria ser feito...
— Merda! Cacete! Porra! – Resmungou. – Vamos Eiva, pegue suas coisas! – Gritou para a prima, gesticulando desesperadamente com sua mão livre. – Nós temos que saltar! Há uma quimera atrás de nós!
A semideusa abriu o máximo que pode, da janela, rapidamente, e jogou sua mochila e espada para o gramado. Como o trem já havia parado bruscamente, então pular não seria um grande sacrifício... Ela não esperou por Eiva, se ela fosse esperta seguiria Leah sem pensar duas vezes. Dobrou seus joelhos e saltou para o gramado, dando uma cambalhota para amenizar o impacto. Por sorte, diferente de Long Island, na Filadélfia não estava chovendo e nem calor, o clima estava perfeito para fincar sua espada em alguns monstros.
Assim que a menina recuperou sua espada, a quimera saiu do trem pela mesma janela, e vinha atrás das semideusas. Leah levou um susto ao ouvir um som medonho vindo de trás dela, seu coração pareceu parar por um segundo, e ao virar-se, notou que as garotas haviam sido encurraladas... Uma enorme besta de pele vermelha, com patas e rabo de cavalo, e uma cabeça extremamente assustadora com olhos vermelhos, corria na direção das meninas e agora era hora de lutar para sobreviver.
A filha do deus do submundo estava preocupada com sua prima, como ela conseguiria lidar com monstros daquele porte usando apenas uma adaga? Brandiu sua espada de ferro estígio e aproximou-se da filha de Zeus, ficando “costas a costas” com ela.
— Eiva? – Chamou com a voz tremula. – Lute pela sua vida, ela vale muito!
- Equipamento:
*• Espada de Ferro Estígio:Nas mãos de um filho de Hades é perfeita em precisão e dano. A cada golpe feito em monstros a espada converte o dano do monstro em energia e vida para quem a usa
- Criaturas:
- Leucrotae: Bestas com corpo de leão e pele vermelha cujas patas e o rabo são semelhantes aos de equinos. A cabeça de um leucrota é de um cruzamento entre um cavalo e um lobo, seus olhos são vermelhos como fogo e, ao invés de dentes, a criatura leva duas placas sólidas de ossos na boca. Os leucrotae não são afetados por nenhum tipo de metal, seja ele divino ou humano.
- Quimera: A quimera tem uma cabeça de leão e outra de cabra, o corpo sendo uma junção desses dois animais e uma comprida cauda com uma cabeça de serpente na ponta. Deve medir em torno de dez metros de comprimento. Além das presas amedrontadoras, a quimera pode cuspir fogo e secreta um veneno mortal a partir de sua mordida.
and now I'm burning a highway Hades;
Última edição por Leah Ehlert Nordberg em Qui Jun 22, 2017 4:54 pm, editado 2 vez(es)
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Re: CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
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Ela respeitou o silêncio de Leah, pois não iria se sentir bem caso alguém lhe contasse que Zeus não prestasse, então, apenas abaixou a cabeça e começou a cantarolar sua música preferida novamente, em um tom baixo. Ela pôde escutar Leah pegando ar para responder ou comentar algo, mas ela foi atrapalhada pelo tranco que o trem deu, fazendo com que a filha de Hades caísse de joelhos na frente de Eiva e levantasse já com sua espada em mãos. Eiva se assustou, mas pelo seu reflexo, também já havia colocado a mão na pequena bainha de sua adaga e estava apenas esperando.
Leah, que parecia estar mais alerta que Eiv, se pendurou na janela para verificar o que havia acontecido enquanto Eiva permanecia com os olhos na porta do vagão. “Maldito moço ruivo” pensou, franzindo o cenho e seus lábios e se distraindo logo depois, vendo Leah saindo pela porta do vagão por alguns instantes e voltar quase que imediatamente, gritando alguns palavrões - que iriam soar engraçado para Eiva se não fosse a situação. Havia uma quimera atrás das duas. – O que?! Porra! – Disse, levantando rapidamente e alternando olhares para a porta escancarada e para Leah, esperando que ela pulasse rapidamente a janela para que Eiva fizesse o mesmo, porém, ao olhar novamente para a porta do vagão, ela viu a criatura enorme chegando perto. Por sorte e com muito desespero, agarrou sua mochila esfarrapada de qualquer jeito e conseguiu se esgueirar pela janela aberta, caindo no gramado e ainda com os olhos na quimera, que havia estilhaçado todo o vidro do vagão e pulado para perto das duas. – Leah, é uma quimera.... Nós damos con... – Antes de terminar sua fala, ela escutou o grunhido de outra criatura. – Merda. – Fechou e abriu os olhos lentamente ao sussurrar. – Estava muito bom para ser verdade... – Comentou, enquanto se levantava de forma lenta, com os olhos na besta à sua frente. – Que é isso aí, Leah? – Disse baixinho, com a voz trêmula e teve certeza que ela não pôde ouvir.
Sentiu o toque das costas de sua prima, que se pôs atrás dela em modo de defesa. – Eiva? – A voz de Leah soou, fazendo Eiva estremecer. – Lute pela sua vida, ela vale muito! – Eiv lembrou-se da história de sua prima e como Adam havia dito aquilo... Era uma frase ótima para motivação. – Hm. Ok. Você também... – Disse baixinho, virando o rosto para que somente ela escutasse. – Fico com a Leucrotae, você tem uma espada maior que eu e vai ser útil apenas na Quimera. Vamos trocar. – Eiva sussurrou novamente e fez pressão para a lateral esquerda, esperando que Leah entendesse o recado e girasse na mesma intensidade para o lado direito, até que ambas estivessem ainda de costas uma para outra, mas de frente para o monstro “escolhido”. Deu certo, e Eiv estava cara-a-cara com uma criatura completamente estranha. Ou não.
A imagem de Robin ilustrou a mente de Eiva, lembrando-a de cada passeio que a prole de Zeus teve com a filha de Hécate e como ela adorava a companhia de Robin, principalmente quando ela dava ensinamentos por livre e espontânea vontade para alguém que mal sabia como empunhar uma espada. Entre várias e várias lições, lembrou de um único dia quando Robin contara à Eiva como um Leucrotae funcionava. – Leah... Tenho uma ideia. – Eiv deu seu último suspiro e arrancou para o lado direito do gramado depois de bater o pé no chão para chamar a atenção da Leucrotae para si. Ela esperava que a criatura a seguisse mesmo quando percebesse que estavam em círculo. Desse modo, Eiva poderia encenar seu plano para ver se iria funcionar.
"Nada de metal consegue machucar a pele dela... Então você deve pensar em outras formas úteis de feri-la." Eiva, enquanto corria de volta à direção de Leah, sorriu ao lembrar da expressão de Robin quando disse tal frase. O modo como ela franzia o nariz era fofo. Mas a Leucrotae não; Eiv balançou a cabeça, tirando os pensamentos aleatórios da cabeça e olhando diversas vezes para trás afim de localizar a besta, que corria como louca atrás dela. Mas com uma ajuda da luz do dia, sua velocidade estava aumentada. – Leah!!! Fogo! Ok?! – Gritou o mais alto que pôde, esperando, do fundo de seu coração, que ela entendesse.
Eiva já estava chegando perto o suficiente de Leah e da Quimera, e em um segundo de insanidade, rezou à seu pai. "Pai? Me ajude." e como última ação de teste, empunhou sua adaga e deixou se escorregar pelo gramado, dando uma leve espetada na barriga horrível da Quimera, que olhou furiosa para a Leucrotae a sua frente, mas não atacou. Tudo bem... Poderia dar certo. Elas só precisavam de tempo. Eiv, que levantou rapidamente com suas duas mãos ao chão, olhou para Leah, sorrindo. – Vamos fazer essa Leucrotae irritar sua Quimera até que ela encha a bonitinha de chamas.
- equipamento:
- Faca de Bronze Celestial [Uma faca de lâmina curta - cerca de 10 cm - com cabo em madeira envolvido em couro para tornar o manuseio melhor. | Não produz feridas em mortais. | Bronze celestial, madeira e couro. | Sem espaço para gemas. | Alfa. | Status 100%, sem danos. | Comum. | Nível 1. | Item inicial.]
- habilidades:
- [LEGADO DE AURORA] 4-Durante o dia, são mais fortes e ágeis pelo fator de estarem em seu ambiente, seu território propriamente dito. Adquirem velocidade e demais habilidades que regressam a seu normal durante a noite. No solstício de verão se tornam mais poderosos por conta da duração temporária da luz do dia.
Última edição por Eiva Dähl Bouwknech em Qui Jun 15, 2017 9:33 pm, editado 1 vez(es)

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Eiva Weinz Aodhaigh- Demônios de Nyx
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Re: CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
Leah sentiu a pressão no lado esquerdo de seu corpo, e automaticamente acompanhou o ritmo de Eiva para que elas trocassem de lugar. Durante os anos que passou no acampamento, dentre todos os livros que lera, era fácil reconhecer um leucrota quando via um, suas características eram únicas e não havia como confundi-los. Ela também sabia que era impossível matar um monstro daqueles utilizando materiais mortais e até mesmo bronze celestial, mas talvez ferro estígio faria algum estrago... O problema é que as garotas tinham mais de um monstro para enfrentar, e lutar com um de cada vez não era uma opção a se cogitar.
Eiva conseguira distrair a criatura medonha, enquanto a filha de Hades brandia sua espada irritando a quimera que tentava abocanha-la com suas três cabeças. Seu coração estava disparado no peito, pensou que teria um ataque cardíaco, mas conseguiu manter-se concentrada naquilo que estava fazendo, respirando pelo nariz e expirando pela boca, ela sabia que aquilo ajudaria caso estivesse tendo uma crise de qualquer coisa que fosse.
De repente a garota escutou sua prima gritar, “Leah!!! Fogo! Ok!?”. No primeiro momento ela não entendeu, mas rapidamente a mensagem fez sentido. Leah gritou “REIA!” para a quimera que já estava furiosa com seus malabarismos de espada, ela ameaçou atacar e recuou, girando seu corpo para a esquerda conseguiu ficar ao lado do monstro e o atacou na lateral com a lâmina da espada, enquanto Eiva escorregava por baixo do bicho.
O plano era fazer a quimera atear fogo no leucrota, mas a questão era: isso daria certo? Ambos tinham o objetivo de aniquilar as semideusas, e se elas não trabalhassem em conjunto, talvez não conseguiriam derrota-los. Elas não podiam correr para a floresta, pois poderiam acabar causando um enorme incêndio, Leah não conseguia pensar com clareza e rangia os dentes com raiva de si mesma, esperou alguma ação de Eiva.
Eiva conseguira distrair a criatura medonha, enquanto a filha de Hades brandia sua espada irritando a quimera que tentava abocanha-la com suas três cabeças. Seu coração estava disparado no peito, pensou que teria um ataque cardíaco, mas conseguiu manter-se concentrada naquilo que estava fazendo, respirando pelo nariz e expirando pela boca, ela sabia que aquilo ajudaria caso estivesse tendo uma crise de qualquer coisa que fosse.
De repente a garota escutou sua prima gritar, “Leah!!! Fogo! Ok!?”. No primeiro momento ela não entendeu, mas rapidamente a mensagem fez sentido. Leah gritou “REIA!” para a quimera que já estava furiosa com seus malabarismos de espada, ela ameaçou atacar e recuou, girando seu corpo para a esquerda conseguiu ficar ao lado do monstro e o atacou na lateral com a lâmina da espada, enquanto Eiva escorregava por baixo do bicho.
O plano era fazer a quimera atear fogo no leucrota, mas a questão era: isso daria certo? Ambos tinham o objetivo de aniquilar as semideusas, e se elas não trabalhassem em conjunto, talvez não conseguiriam derrota-los. Elas não podiam correr para a floresta, pois poderiam acabar causando um enorme incêndio, Leah não conseguia pensar com clareza e rangia os dentes com raiva de si mesma, esperou alguma ação de Eiva.
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Última edição por Leah Ehlert Nordberg em Qui Jun 22, 2017 4:46 pm, editado 2 vez(es)
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Re: CCFY {Promoção de Aniversário} - Eiva & Leah
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Enquanto Eiv levantou e correu um pouco para longe de Leah - com medo da Leucrotae pegá-la -, viu que a prole de Hades estava atingindo a Quimera com sucesso, porém estava bastante afastada e com receio do próximo golpe. O que era justo, pois três cabeças tentando te atacar não eram boa coisa. Mas enquanto visualizava sua prima, Eiva infelizmente abriu guarda e por não saber onde a Leucrotae estava no momento, levou um tombo grande após a criatura bater seu corpo contra à da semideusa, que logo se pôs de costas ao chão por pressentir o que viria. A criatura, agora, tinha pulado em cima de Eiva e colocado as patas traseiras na perna da garota, que arregalou os olhos e, por pensamento rápido, fez com que um 'escudo' dourado a protegê-se para se garantir de qualquer ataque que poderia vir da besta, e ao não notar o tal ato, fechou os olhos por um instante e canalizou toda a energia da luz do sol que pôde para as suas mãos, que esquentavam mais a cada segundo; Desse modo, com um suspiro encorajado, levou suas mãos quentes para o rosto da criatura e, vendo os pelos do foucinho da criatura queimando, soube que havia dado certo. Ela estava protegida de qualquer ataque e soube ferir a criatura, que no momento doloroso, tentou abocanhar as mãos da garota e, por um 'passe de mágica', sua mordida voltou-se contra ela. A Leucrotae rugiu e ficou atordoada, tirando suas patas das pernas de Eiv e deixando-a rolar para seu lado direito, permitindo que a semideusa levantasse rapidamente, se colocando em forma de ataque.
Estava com uma dor nas costas razoável, mas se manteve firme no chão. Sentiu suas mãos vazias e logo levou o olhar para o chão próximo à criatura, vendo sua pequena adaga descansar ali. Revirou os olhos, xingando-se mentalmente. "Logo a adaga, idiota.", debochou da situação, não muito feliz por ter de pensar em outro plano defensivo para pegar sua adaga. Olhou rapidamente para Leah,toda suja de grama e terra molhada. Mas, pelo o outro lado, a criatura já possuía alguns rasgos em sua pele. Então estavam equilibrados, digamos.
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- Faca de Bronze Celestial [Uma faca de lâmina curta - cerca de 10 cm - com cabo em madeira envolvido em couro para tornar o manuseio melhor. | Não produz feridas em mortais. | Bronze celestial, madeira e couro. | Sem espaço para gemas. | Alfa. | Status 100%, sem danos. | Comum. | Nível 1. | Item inicial.]
- habilidades:
- [LEGADO DE AURORA] 3- Mãos Quentes II: Agora os filhos de Aurora podem aquecer as mãos a ponto de derreter couro e causar uma grande queimadura ao contato a pele.
4- Proteção dourada: Um campo de força dourado se cria a sua volta, fazendo com que o ataque de seu inimigo, seja recocheteado contra ele.

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